Estou
passando por uma situação problemática, que está longe de ser resolvida, sendo
que, nessa semana preciso dar um passo, com a intenção de encaminhar sua
resolução. Devido à importância que está questão tem em minha vida,
algumas vezes ao dia, caio em pensamentos referentes ao assunto e esses
pensamentos de uma forma leve, (hoje em dia, em um passado próximo seriam
extremos ao ponto de leves psicoses) me trazem sentimentos de ansiedade,
raiva, irritação, frustração, excitação, depressão.
Parei para
pensar por um tempo, o porquê desses sentimentos aflorarem, quando caio em
pensamentos automáticos sobre a questão acima. Cheguei as seguintes causas para
esses sentimentos:
- Desejo de controle da situação:
- Achar que sabe mais que os outros;
- Depende de outras pessoas?;
- Deixar que ajam sem interferência, se for o caso, corrige-se depois;
- Inúmeras vezes em que tentei impor meu ponto de vista, acabou não saindo nada, terminou em desavença;
- Perda de tempo ficar imaginando as reações e atitudes dos outros;
- Cada coisa tem seu tempo, não depende da minha vontade;
- Desejo de justiça:
- Cada pessoa possui sua própria justiça. Para mim, meu ponto de vista é justo, já para o outro o seu ponto de vista é justo;
- Não é valida a expressão; Eu nunca faria isso...
- Não faz sentido ficar ressentido por algo que outra pessoa fez;
- Esperar que os outros adivinhem e acatem nossos desejos;
- Desejo de vingança:
- Retribuir o dano que o outro me causou;
- Permiti que me causassem dano?
- Ganho algo causando dano ao outro;
- Demonstrar que sou mais forte;
- Fazer "justiça"????????
Neste caso,
percebi como a causa de tudo ser a necessidade de controle, como não é possível
ter controle sobre coisas que não dependam só de nos e mesmo nas que dependem,
existem outras variáveis, ai, me sinto injustiçado e como a justiça é relativa,
termino resignado com o pensamento de vingança.
Esse tipo de
analise que faço sobre questões que me acontecem no dia a dia, não
necessariamente sobre pensamentos, me tranquiliza e muitas vezes me ajuda a ver
uma situação de maneira diferente. Mas não vou dizer que eliminam os
sentimentos "negativos" relatados no começo, muitas vezes, essa
analise serve como defesa para pensamentos recorrentes, desses que nos atacam
algumas vezes por dia e por dias, quando o pensamento aparece, já refletimos
sobre ele, ficando mais fácil neutraliza-lo...
Como fazer
para mudar isso? Como saber de onde vem isso? Ainda não sei...
Oi, você já leu Hamlet? este livro me ajudou bastante a ver o quão vazio é a vingança e como se ocupar deste sentimento é prejudicial a vida. Depois que eu li este livro percebi um outro angulo da minha situação e que preencher a vida com o desejo de vingança pode até encher de sentido a vida, mas é um sentido vazio e corrosivo.No final do livro todos os personagens morrem.
ResponderExcluirOlá, ainda não li, mas vou colocar na lista de espera, ainda tenho quatro aqui por ler. Grato pela dica :) Na verdade eu nunca fui vingativo, ao ponto de executar, assim dizendo a vingança, o que ocorre é que a vingança, no meu caso, é um pensamento automático, que não consigo impedir que venha a mente, ele simplesmente aparece e quando ele aparece, tenho me esforçado para primeiro, percebe-lo e depois anula-lo. Mas tenho que estar sempre atento senão quando percebo já estou remoendo pensamentos...
ExcluirOi, você já leu Hamlet? este livro me ajudou bastante a ver o quão vazio é a vingança e como se ocupar deste sentimento é prejudicial a vida. Depois que eu li este livro percebi um outro angulo da minha situação e que preencher a vida com o desejo de vingança pode até encher de sentido a vida, mas é um sentido vazio e corrosivo.No final do livro todos os personagens morrem.
ResponderExcluir